Como funcionam as latinhas que resfriam em apenas segundos ?
As chamadas latinhas inteligentes criadas na Coreia do Sul são um tipo de aplicação muito interessante dos fenômenos físico-químicos de trocas de calor. Estas latas se aquecem ou se resfriam.
As latinhas inteligentes usadas para refrigerantes e cerveja gelam o produto em 15 segundos, sem precisar de geladeira. Dentro da lata há uma serpentina cheia de gás carbônico sobre alta pressão. Ao abrir a lata, o gás é liberado, acarretando um rápido resfriamento, que gela a bebida contida na lata. Existem também os recipientes que aquecem seu conteúdo. É usado em sopas, leite e café. Esta ideia foi muito utilizada durante a Segunda Guerra Mundial, para fornecer comida quente aos soldados nos campos de batalha. Para o aquecimento, são usadas várias reações que liberam calor (exotérmicas), como:
CaO + H2O → Ca(OH)2
2 Al + Fe2O3 → Al2O3 + 2 Fe
Por que os fogos de artifícios são coloridos ?
Para entendermos como ocorre um show pirotécnico, temos que primeiramente ficar ciente que os fogos de artifícios são compostos de pólvora, pavio e fogo, onde é arremessada por uma forte carga explosica por tubos. A base de cores nas quais vemos em comemorações e afins é a mistura de produtos químicos com a pólvora, aqui já citada, para entender melhor veja : o sódio ou o cálcio com as substâncias corretas podemos observar a cor amarela - o estrôncio ou lítio, vermelha - o bário, verde - o cobre ou potássio, azul. Existem diversos tipos de fogos de artifício, veja alguns :
Por que o vidro de uma lâmpada “queimada” fica escuro?
O funcionamento do dispositivo está relacionado com a “queima” e com o aparecimento da mancha.
O norte-americano Thomas Alva Edison patenteou mais de mil inventos, e a lâmpada é provavelmente o mais famoso deles. Foi em 21 de outubro de 1879 que esse inventor, então com 29 anos, demonstrou publicamente o dispositivo. Essa lâmpada brilhou por 13 horas e meia.
Para o filamento de sua lâmpada, Edison relatou ter testado cerca de 6.000 materiais diferentes. A grande dificuldade era conseguir um
que se aquecesse suficientemente pela corrente elétrica, a ponto de ficar muito incandescente, mas sem que chegasse a se fundir. A versão final da lâmpada de Edison empregava um filamento de algodão carbonizado, ou seja, essencialmente carbono grafite.
Atualmente, uma lâmpada incandescente comum consiste em um bulbo de vidro preenchido com gás argônio e um filamento do metal tungstênio, que, percorrido pela corrente elétrica, se aquece e emite luz.
Que propriedades do tungstênio o fazem apropriado para o filamento? Primeiramente, esse metal é bastante dúctil, permitindo que se obtenham fios muito finos. Isso aumenta a resistência à corrente, aumentando a conversão de energia elétrica em calor. Em segundo lugar, o altíssimo ponto de fusão (3.422°C), que permite atingir a temperatura necessária para a incandescência sem que haja a fusão do metal. E, em terceiro lugar, e não menos importante, o fato de não reagir com o gás colocado no interior do bulbo.
E por que colocar gás dentro do bulbo em vez de evacuá-lo? A alta temperatura de operação do filamento propicia a lenta sublimação do tungstênio. O gás dentro do bulbo remove calor do filamento por meio de correntes de convecção, diminuindo a velocidade de sublimação e aumentando a vida útil da lâmpada.
Mesmo assim, a sublimação ocorre. Chega um momento em que o filamento está fino demais em algum de seus trechos, o que aumenta tremendamente sua resistência elétrica. Ao acender a lâmpada, a passagem de corrente o aquece tanto,
de forma quase instantânea, que provoca a rápida sublimação desse trecho.
A mancha escura que vemos em um bulbo de lâmpada “queimada” é, portanto, formada por minúsculos cristais de tungstênio — provenientes da sublimação de parte do filamento — que se depositaram na superfície interna do vidro.
Qual o elemento químico mais abundante do universo?
Estima-se que 75% da massa contida no universo seja de hidrogênio. Em termos de quantidade de átomos, a estimativa é de que 90% dos átomos do universo sejam de hidrogênio. O segundo lugar fica com o hélio.
Coca-cola X Mentos
Por Que a Mistura de Coca Light e Mentos Provoca uma Explosão?
As balas de Mentos provocam uma pequena revolução na garrafa: em contato com o refrigerante, as balas aumentam a quantidade de gás e provocam o surgimento de bolhas grandes, que tendem a escapar na forma de um jato explosivo. O equilíbrio entre o gás e o líquido nos refrigerantes é facilmente quebrável. "Se você pegar um pedaço de gelo e jogar na Coca, também vão se formar bolhas em torno dele. Qualquer coisa que quebre a homogeneidade do sistema gás-líquido provoca uma saída de gás (CO2)". O ácido carbônico (H2CO3) presente no refrigerante é instável e rapidamente se decompõe: H2CO3 → CO2(g) + H2O
O Mentos desloca o equilíbrio na direção da formação do gás carbônico, que preso na garrafa aumenta a pressão, causando a explosão. Mas por que só com o Mentos ocorre a explosão? Mais densa que o refrigerante, a bala vai direto para o fundo da garrafa quando jogada lá dentro. Além disso, o Mentos tem ácido cítrico - o mesmo do limão -, que tende a aumentar a formação de gás carbônico. Outro fator é a superfície irregular da bala - vista pelo microscópio, ela apresenta buracos minúsculos. E, quanto mais irregular uma superfície, maior a tendência de provocar bolhas. E a Coca Light, apesar de ter se consagrado na internet como o refrigerante ideal para essa bomba, não é a única bebida que provoca o jato. Experiências com guaraná e soda também deu certo, mas a Fanta deixou a desejar...
Na teoria, isso pode acontecer com qualquer refrigerante, especialmente nos diet e light. Por ser mais denso por causa do açúcar, o refrigerante normal retém a expansão do gás carbônico. No refrigerante diet, que não leva açúcar na fórmula, as bolhas têm mais liberdade para se movimentar.
|
Curiosidades Químicas
Assinar:
Postagens (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário